
Entre os maiores clubes da Alemanha, o Borussia Mönchengladbach não conquista um título de grandeza há 14 anos, quando assegurou sua terceira taça da Copa da Alemanha, a DFB Pokal, em 1995, diante do Wolfsburg.
Naquela época, já sem as estrelas que moldaram a grandeza do clube, como Jupp Heynckes, Netzer, Simonsen e outros mais, o Borussia ainda contava com grandes nomes em sua equipe, os quais foram essenciais para a conquista da DFB Pokal da temporada 94-95. O clube contava com Uwe Kamps, Patrik Andersson, Herrlich, Effenberg e Dahlin, peças que foram fundamentais para a conquista.
Na 1ª eliminatória, o Borussia goleou o modesto Greifswalder SC por 4 a 1 e partir dali, teria um caminho épico e memorável, com partidas emocionantes. A primeira delas ocorreu já na 2ª eliminatória, diante do Kickers Offenbach, em um triunfo por 1 a 0 dos Potros – tento anotado por Martin Dahlin já aos 89’ minutos de partida. Nas oitavas de final, certamente um dos melhores jogos já vistos na competição: Borussia Mönchengladbach 6 a 4 no Mainz. Os Foals abriram 5 a 2 de vantagem, mas viram os visitantes diminuírem o prejuízo, colocando alguma esperança para o adversário, mas o meio-campista Steffan Effenberg, novamente nos minutos finais, dessa vez aos 90’, sacramentou a qualificação do Gladbach às quartas de final.
Diante do Schalke 04, o adversário mais complicado até então, outra grande partida da competição, nessa oportunidade, 3 a 2 para o Borussia, com o tento do triunfo sendo anotado pelo goleador Heiko Herrlich, que recentemente comandou o Bayer Leverkusen. O centroavante voltaria a ser extremamente decisivo nas semifinais, perante o Kaiserlautern, outro adversário de respeito. Em uma partida muito disputada, o resultado foi definido apenas na prorrogação, e Herrlich foi novamente decisivo, anotando o gol solitário e precioso da partida.
Vale-se ressaltar, que pouco tempo antes, em uma semifinal de DFB Pokal, o centroavante, que defendia o Bayer Leverkusen, perdeu um dos pênaltis diante do Gladbach, que eventualmente perderia a competição, derrotado pelo Hannover 96, na temporada 91-92. Naquela ocasião, em confronto com os aspirinas, o arqueiro Uwe Kamps defendeu todas as quatro penalidades do Leverkusen, incluindo de Herrlich, além de Kree, Lupescu e Jorginho, ex-treinador do Vasco. A exibição de Kamps foi uma das maiores já vistas em disputa por penalidades, salvando todas as cobranças disparadas contra a meta.

O destino, no entanto, reservaria a conquista do título da DFB Pokal ao goleiro, ídolo do clube e o segundo jogador que mais vestiu a camisa do clube em toda sua história. No dia 24/06/1995, o Borussia Mönchengladbach entrou em campo pela final da Copa da Alemanha, diante do Wolfsburg, e com uma atuação impecável, superou os lobos por 3 a 0 – tentos anotados pelos principais jogadores dos Potros: Martin Dahlin, Stefan Effenberg e Heiko Herrlich, que se consagraria artilheiro da competição com seis gols.
Borussia, naquela oportunidade, foi a campo com: Kamps, Kastenmaier, Kinkert, Andersson, Neun; Hochstätter. Pflipsen, Effenberg, Wynhoff; Dahlin e Herrlich.
Desde então, o Gladbach passou por momentos turbulentos, como o rebaixamento a 2.Bundesliga em duas oportunidades, tendo disputado o segundo nível da Alemanha três vezes, já que não conseguiu o acesso imediato após o primeiro rebaixamento. O clube voltou ao seu patamar depois de mais um flerte com a 2ª divisão, na temporada 10-11, quando se salvou do descenso ao superar o Bochum nos playoffs e desde então, graças ao excelente trabalho de Max Eberl, o Gladbach conquistou classificação para as competições europeias cinco vezes em oito temporadas – um feito e tanto para o clube.
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