
Não era uma missão fácil, mas nenhum outro clube sabe como defrontar o Bayern de Munique como o Borussia Mönchengladbach e foi exatamente o que pôde ser visto na Allianz Arena. em jogo válido pela 31ª rodada da Bundesliga. Apesar da boa atuação, assim como na partida diante do Freiburg, os Potros saíram derrotas em Munique por 2 a 1 – Zirkzee e Goretzka anotaram os tentos do Bayern, enquanto Pavard, contra, fez o gol do Borussia.
Apesar de grande falha de Sommer, Gladbach atua com solidez na primeira etapa
Devido a ausência de Pléa, expulso diante do Freiburg, o Borussia Mönchengladbach perdeu uma de suas grandes forças ofensivas e se não bastasse isso, praticamente na primeira ação da partida, o também francês Marcus Thuram levou uma forte pancada de Boateng e acabou se lesionando, dando lugar a Breel Embolo, que acabara de voltar de lesão e claramente não estava 100% fisicamente.
Bem organizado e postado em campo, o Gladbach chegou a abrir o placar com Jonas Hofmann, após belo passe de Embolo nas costas da defesa, no entanto, o pé de Hofmann estava um pouco adiantado em relação ao último defensor e o gol foi devidamente anulado. Embolo voltou a aparecer na partida, dessa vez negativamente – o suíço exigiu excelente defesa de Neuer e, com o rebote, sem qualquer tipo de marcação, conseguiu errar o alvo. Não bastasse a ineficácia ofensiva, na defesa, Yann Sommer que realizava uma boa partida com os pés, acabou dando um enorme presente para Zirkzee, que tocou para o gol vazio.
Os Potros seguiram bem postados em campo e antes do intervalo, Patrick Herrmann recebeu bola em profundidade pela direita e cruzou na área, Pavard tentou cortar e acabou marcando contra, dando justiça ao que tinha sido o jogo até aquele momento.
Gladbach inicia bem, mas perde válvulas de escape e sofre derrota no fim
Retornando para a etapa complementar, Rose foi obrigado a realizar outra substituição por ordens médicas: Elvedi saiu para a entrada de Tony Jantschke, que teve atuação sólida. Nos primeiros 15-20 minutos, o Gladbach prosseguiu sendo a equipe mais próxima do gol e bem postada em campo. Em uma das chances mais perigosas da etapa final, Embolo escorou para Herrmann, que finalizou com força, exigindo boa defesa de Neuer.
Pelo lado bávaro, os mandantes chegaram com perigoso aos 66’, quando Yann Sommer defendeu chute com desvio de Gnabry. Tentando mudar o panorama da partida, o técnico Hansi Flick lançou Davies e Coman em campo, nos lugares de Lucas Hernández e Cuisance, que surpreendentemente foi titular – a primeira vez do francês no Bayern. As alterações colocaram o Bayern no comando da partida, e o Gladbach, já cansado, tinha poucas alternativas de saída.

Com limitações no banco, Rose resolveu promover a entrada de Wendt no lugar de Herrmann, já bastante cansado, para conter o ímpeto nas pontas. O confronto já se encaminhava para um empate, quando em uma bola um tanto quanto despretensiosa passou pela defesa e Wendt apenas observou a bola cruzando a área. Quando foi marcar, era tarde demais. Pavard recebeu pela direita e cruzou para área, ao encontro de Goretzka, que sem marcação, desviou para o fundo das rendes, sacramentando o triunfo dos bávaros.
Em virtude da lesão de Thuram no início da partida, o técnico Marco Rose perdeu a principal opção de banco em Munique, uma vez que o brasileiro Raffael, com problemas no pé, acabou ficando de fora. Além de Wendt, o comandante dos Foals tinha os jovens Quizera e Müsel como opção, além de Traoré, que não havia entrado bem diante do Freiburg. Questionamentos sobre as mudanças são pertinentes, mas o fato é que o treinador não possuía tantas opções para mudar o confronto.
As críticas são plausíveis, no entanto, é duro criticar o treinador depois de uma excelente atuação, da boa postura em campo e estratégia, quando dois erros individuais graves definiram a partida, além do tento perdido por Embolo.