Borussia Mönchengladbach não apresenta reação, sofre nova goleada diante do Leipzig e Adi Hütter chega a sete derrotas em 15 jogos na Bundesliga

Foto: Reprodução/Imago

Depois de um dos maiores ou talvez o maior vexame da história do clube, ao sofrer 6 a 0 diante do Freiburg, dentro de casa e em apenas 35 minutos, o Borussia Mönchengladbach voltou a campo neste sábado (11) em jogo válido pela 15ª rodada da Bundesliga. O discurso era de apresentar algo diferente, mas o desempenho foi tão ruim quanto o da partida anterior e o Borussia acabou goleado por 4 a 1 – Gvardiol, André Silva, Nkunku e Henrichs marcaram para o time energético, enquanto Bensebaini anotou o tento de consolação.

O resultado corrobora o momento tenebroso e inaceitável do Borussia Mönchengladbach, que sofreu incríveis quatorze gols nos últimos três jogos, alcançando também a marca negativa de sete derrotas em 15 jogos disputados até aqui na Bundesliga. Diante do atual desempenho a nível individual, coletivo e técnico, é hora de olhar para baixo na tabela, afim de evitar o playoff de rebaixamento.

Adi Hütter até realizou algumas mudanças na equipe titular, saindo do sistema com três zagueiros (em certos momentos) e promoveu as entradas de Stindl, Thuram e Embolo na frente. Porém, sem qualquer ideia de jogo, a equipe foi amplamente dominada desde o início da partida. Novamente em uma bola parada, Gvardiol apareceu livre na marca do pênalti e cabeceou com tranquilidade para abrir o placar para os touros vermelhos. Antes disso, Sommer havia realizado duas ótimas defesas para evitar o gol.

Pouco tempo depois, o Borussia voltou a sofrer em outra deficiência da equipe, a transição defensiva. Leipzig recuperou a posse de bola e progrediu rapidamente no contra-ataque até a bola chegar a Angeliño pela esquerda, o lateral cruzou rasteiro, a bola passou por toda extensão da área até chegar em André Silva, que bateu de esquerda e marcou – Sommer não conseguiu salvar. Na jogada, ficou evidente a distância e o erro de posicionamento de Bensebaini na marcação de Silva, o argelino até tentou dar um carrinho no desespero, mas passou longe de acertar a bola.

Equipe voltou a apresentar falha defensiva em todas as formas possíveis: contra-ataque, transição e bola parada (Foto: Reprodução/Imago)

De forma incrível, o Borussia voltou para a etapa complementar sem qualquer alteração, mesmo depois de uma apresentação caótica (mais uma). Hütter só mudou porque foi obrigado, uma vez que Jonas Hofmann deixou o campo lesionado e foi diretamente para o vestiário assim que foi substituído. O alemão deu lugar a László Bénes, subutilizado até aqui na temporada, o meio-campista eslovaco até apareceu para o jogo, cometeu alguns erros de passe, algo comum para alguém sem ritmo de jogo.

Apesar disso, Bénes melhorou a qualidade na distribuição das bolas paradas e foi exatamente assim que o Gladbach conseguiu um gol inesperado aos 88’. O eslovaco cobrou bem a falta no segundo poste, Ginter ajeitou para atrás e Embolo acabou furando, a bola sobrou para Bensebaini que emendou uma puxeta e diminuiu o prejuízo.

A esperança era que o Borussia fosse capaz de tentar buscar um improvável empata, porém a equipe acabou apresentando o que tem mostrado nas últimas semanas e ainda foi capaz de ser vazado em outras duas oportunidades nos minutos restantes da partida. No primeiro, outro posicionamento tenebroso da defesa permitiu com que Nkunku recebesse absolutamente sozinho na marca do meio-campo e avançasse para marcar. Por fim, até o lateral Henrichs apareceu na área, recebeu do ótimo meio-campista francês e anotou o quarto e último tento da equipe do energético.

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