Como era de se esperar, o Borussia Mönchengladbach foi presa fácil para o Dortmund neste sábado (13) no Signal Iduna Park, jogo válido pela 32ª rodada da Bundesliga, que terminou com goleada por 5 a 2 dos aurinegros. Malen, Bellingham, Reyna e Haller, duas vezes, marcaram a favor dos mandantes, enquanto Bensebaini e Stindl diminuíram para os Potros.

Dentro de vinte minutos de partida, o Gladbach já perdia por 3 a 0 e uma derrota humilhante era esperada. Malen abriu o placar logo aos 5’, aproveitando chute desviado de Haller. Com dois gols em sequência, os aurinegros aumentaram a vantagem – Bellingham, de pênalti e Haller, de letra, foram as redes aos 18’ e 20’.

Ainda com a desvantagem mínima, Bensebaini teve chance para empatar o jogo, mas parou em boa defesa de Kobel. Nos lances seguintes, o argelino demonstrou novamente uma atuação desprezível no setor defensivo, cedendo muito espaço para Malen. O mesmo cenário aconteceu no quarto gol, novamente com Haller – o lateral dos Potros desistiu de acompanhar o ponta holandês, que foi ao fundo e cruzou para o compatriota completar para as redes, se antecipando a Friedrich.

O técnico Daniel Farke mudou a configuração tática para a segunda etapa e já na reta final, o Borussia ameaçou alguma reação e chegou a marcar duas vezes. Na primeira oportunidade, Bensebaini foi derrubado dentro da área e ele mesmo converteu a penalidade. Na sequência, Netz tocou para Stindl, o capitano finalizou bem de fora da área, no canto de Kobel.

Os Potros ainda tiveram uma oportunidade para buscar o apoteótico empate, porém a atuação repugnante da primeira etapa não poderia ser coroada com algo épico. Stindl recebeu bom passe e finalizou bem, exigindo excelente defesa de Kobel. No último lance da partida, Kramer, como de costume, cometeu sucessivos erros e fez falta boba – Olschowsky falhou ao executar a defesa e permitiu rebote a Reyna, que venceu Lainer facilmente e empurrou para as redes.

Ao que parece, começaram a circular rumores de uma possível demissão do técnico Daniel Farke, que publicamente sempre foi apoiado pela parte diretiva do clube, visando a reconstrução do plantel a partida da próxima temporada. O desempenho desprezível, ainda pior que sob o comando de Adi Hütter pode fazer com que essa união seja desfeita de forma antecipada.

Borussia: Olschowsky, Lainer, Friedrich, Elvedi, Bensebaini; Weigl, Koné (Netz), Neuhaus (Kramer); Wolf (Itakura), Hofmann e N’Goumou (Stindl)